Otoneurologia do HC-FMUSP utiliza cadeira giratória computadorizada para diagnósticos de labirintite
12/08/2011
Serviço de otoneurologia do HC-FMUSP recebeu doação de uma cadeira computadorizada giratória, que custa cerca de US$ 100 mil, para auxiliar no diagnóstico de labirintite e transtornos do equilíbrio. E será usada em ensino e pesquisa


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Mais um avanço tecnológico está disponível aos pacientes com diagnóstico de labirintite, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, no serviço de otoneurologia. Trata-se de uma cadeira computadorizada giratória para fazer diagnósticos de transtornos de equilíbrio, popularmente chamados de labirintite.

A cadeira, que custa cerca de US$ 100 mil, foi doada para ser usada em estudos e pesquisas realizadas pela instituição. "Nosso ambulatório atende cerca de 300 pacientes por mês e a cadeira ajudará a descobrir com exatidão a causa da tontura, pois ela pode estar associada a vários tipos de problemas de saúde", diz Dr. Marco Aurélio Bottino, diretor do serviço de otoneurologia do HC-FMUSP.

Segundo o médico, os transtornos de equilíbrio são considerados problemas comuns - cerca de 10% da população brasileira sofrem com eles e esse exame ajuda a definir o que causa a queixa daquele paciente.

"O paciente, quando senta na cadeira, coloca óculos especiais equipados com câmeras e espelhos. As câmeras registram o movimento involuntário dos olhos enquanto imagens são projetadas em um telão e a cadeira é girada. Há um estímulo no labirinto do paciente que simula a sensação de tontura. Todo esse movimento é captado, digitalizado e convertido automaticamente em gráficos, ajudando a fazer um diagnóstico muito mais preciso do transtorno do equilíbrio. É como comparar os resultados de uma radiografia com os de uma tomografia", finaliza o médico.

Divulgada em vários meios de comunicação, o exame específico feito com a cadeira giratória tornou-se matéria na Rede Bandeirantes de Televisão e Rede TV!, ambas em São Paulo. No dia da gravação da Rede TV, duas pacientes passaram pelo exame - uma rotina do HC - e a primeira delas, Eunice Soares, que se queixava de tontura, já obteve a resposta no momento do exame. Ela não possuía transtorno do equilíbrio. "Para mim, foi um alívio", disse a paciente.
A Dra. Alice Carolina Mataruco Ramos faz parte da equipe do Dr. Marco Aurélio Bottino, que, em cerca de 15 minutos realiza os exames na cadeira giratória.

Otorrrino HC-FMUSP sempre à frente
"Estamos sempre atentos à tecnologia que auxilia em melhorar os diagnósticos dos pacientes atendidos pela disciplina de Otorrinolaringologia do HC-FMUSP. Essa cadeira é mais um avanço tecnológico para melhorar o atendimento dos pacientes e será utilizada, também, em pesquisas a fim de descobrirmos as causas da popular labirintite", finaliza Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento, médico responsável pela disciplina de otorrinolaringologia do HC-FMUSP.


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